quarta-feira, 8 de junho de 2016

Ayrton Senna, grande piloto canhoto

Hoje vamos falar de Ayrton Senna, grande piloto da Fórmula 1, brasileiro, e canhoto.
Senna era o único canhoto da família, e vez ou outra, se vangloriava pelas vantagens que essa diferença poderia lhe trazer.


Encontramos um blog super legal que conta muito sobre o grande Senna, inclusive, algumas curiosidades sobre o fato de ele ser canhoto.

A facilidade de usar a mão esquerda, por exemplo, foi fundamental para o começo de tudo, ainda no kart. As curvas para a direita eram mais difíceis para os pilotos destros, mas acabavam sendo mais fáceis para o nosso ídolo canhoto. Ele tinha força na mão esquerda.

“Completava uma curva a 125km/h, só com a mão esquerda no volante e a direita livre para dar gás no motor com maior facilidade, porque o carburador fica no lado direito do kart. Era espetacular vê-lo chegar na curva. Soltava a mão direita, balançava o kart, não freava, ficava de lado e, quando acelerava, o kart já estava em linha reta.” (Trecho retirado do blog http://ayrtonsennavive.blogspot.com.br)


No blog, encontramos esta foto, de Ayrton Senna na escola (foto bem tradicional aliás), tendo que segurar a caneta com a mão direita. Alguém já passou por isso??



Ayrton Senna aos 5 anos na escola, obrigado a segurar a caneta na mão direita


Encontramos também, em nossas buscas pela internet, uma história pra lá de curiosa... tendo Senna como protagonista e o jornalista brasileiro Lemyr Martins como co-protagonista do caso. Lemyr Martins é o jornalista brasileiro com maior número de GPs cobertos ao vivo e autor dos ótimos, entre eles, "Uma estrela chamada Senna"



A história na íntegra:

Em novembro de 1983 eu tinha três páginas brancas esperando por uma reportagem sobre Ayrton Senna da Silva, um talento promissor que se preparava para entrar na Fórmula 1 e ainda assinava o nome por extenso. Já havia escrito bastante sobre ele e sua campeoníssima carreira na Fórmula Ford, 3 e F 2 000 e tinha louvado seus feitos, como os recordes espetaculares do Silvastone (trocadilho que misturava o sobrenome do jovem piloto ao do circuito de Silverstone). Até apostar eu tinha apostado: ele seria um sucesso na Fórmula 1. Não exatamente no carro da estréia, um Toleman meia potência, mas num futuro próximo.

Bom, então tínhamos que revelar algo de novo sobre o nosso estreante. Os ingleses nem sequer conseguiam pronunciar seu nome. Esforçavam-se, é verdade, mas o melhor que se ouvia dos seus mecanicos na Toleman era um Harryr-tonn desengonçado. Comecei pelo trivial:

- Por que você acha que vai dar certo na Fórmula 1?
- Porque sou canhoto e não sou burro -me respondeu, sem titubear.
Claro que não era burro. Sua biografia de piloto e homem de negócios iriam provar o que já se sabia, mas eu queria um Senna mais inteiro, algo inédito, além do mero currículo e futura promessa da Fórmula 1.

- Bom - concordei, bancando o expert.
- Ser canhoto é vantagem. Principalmente em Mônaco, onde se fazem 2 730 trocas de marchas nas 78 voltas do grande prêmio. Significa que você, ao contrário dos demais pilotos, vai ficar com a mão boa, a esquerda, no volante metade da corrida, usando a direita livremente para cambiar à vontade.

Fiz uma pausa e provoquei.

- Mas quem garante que você não é burro?
Conheci, naquele momento, o Ayrton Senna que iria enfrentar na década seguinte. Pela primeira vez reparei no franzir da sua testa e vi as sobrancelhas formarem dois circunflexos que iria rever cada vez que ele se punha na defensiva.

- É, terei uma certa vantagem em ser canhoto e, como você mesmo disse, principalmente em Mônaco.
Depois, curvou novamente as sobrancelhas e passou a falar do carro, ignorando minha provocação.
O tempo passou, Ayrton Senna já era bicampeão quando a Fórmula 1 enveredou pelo irreversível caminho da cibernética. A grande novidade era o computador a bordo, os chips com seqüência de marchas e a inovadora caixa de cambio automática. Os oito anos de vantagem do Ayrton canhoto iam terminar, pois ser canhoto deixava de ser um privilégio sem a necessidade das sucessivas trocas de marcha. Nada mais lógico do que voltar ao assunto. Minha oportunidade veio no GP de Mônaco de 1991.
- Com o cambio automático você perdeu a vantagem de ser canhoto?
- É, acho que fica tudo igual me respondeu, prendendo a viseira do capacete, e, já virando de costas, concluiu: - Agora somos 27 burros.
Ali, Senna devolveu a ironia guardada na geladeira por 113 grandes prêmios. Assimilei o golpe genial de Ayrton e me calei. O grid era limitado a 26 pilotos. 



FONTES:




Hoje, dividimos com vocês um pouco da história de Ayrton Senna e as vantagens de ser canhoto... Gostaram?
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E aí, quem virou ainda mais fã do nosso eterno piloto?




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