quarta-feira, 15 de junho de 2016

De melhor à afortunado. Nem sempre os canhotos foram vistos de forma negativa

Um costume curioso fazia parte do cotidiano dos romanos há centenas de anos. Os bolsos de suas vestimentas eram costurados do lado esquerdo, isso porque em latim, a princípio, a palavra sinister, que quer dizer "esquerdo", significava "afortunado". Diziam que dava sorte.
Os anos se passaram e as coisas mudaram um pouco. Sabemos das diferentes tradições palavra canhoto ou esquerdo (assunto que também será debatido por aqui e breve), mas como vimos, nem sempre foi assim.
Os gregos também não viam os canhotos de forma negativa, arístera , o termo grego que designa a mão esquerda, significa "melhor" e a mesma origem da palavra aristocracia.
Nessa época, ainda, as estátuas dos deuses romanos tinham o olhar sempre voltado para a esquerda (leste), de onde vinha o sol, significando boas energias.
Isso mudou, e o motivo é desconhecido. As imagens das divindades, aproximadamente no século II, foram voltadas para o norte, e o leste, acabou ficando à direita. Por conta dessa mudança, a teoria mudou, o que antes significava "afortunado", agora passa a ser "azarado". A mudança também alterou os costumes, lembram dos bolsos dos romanos? Estes passaram antão a ser costurados do lado direito.
Caneta para canhotos - A 1ª caneta ergonómica
 que permite aos canhotos ver o que escrevem.
Sabemos da estreita linha entre cultura e religião na maioria dos países. O que se sabe é que, o esquerdo, historicamente, é ligado a algo ruim (e é exatamente isso que estamos tentando mudar).
Nos tempos medievais, o uso da mão esquerda era associado com feitiçaria (pessoas morreram nas fogueiras da Inquisição por serem canhotas). O uso da mão esquerda, ainda nessa época medieval, era associado com feitiçaria (pessoas morreram nas fogueiras da Inquisição por serem canhotas).
Ainda hoje, se pararmos para analisar, o esquerdo é visto como algo negativo. Na Nova Zelândia, por exemplo, ainda hoje o lado esquerdo é dedicado a demônios e ao diabo. Os muçulmanos acreditam que Alá fala às pessoas na orelha direita, e o diabo na orelha esquerda (e isso se assemelha muito do que se ouve no próprio catolicismo, quando os bons e puros estarão à direita do Pai). Na cultura dos índios americanos, a mão direita representa coragem e virilidade, já a mão esquerda, representa a morte. Na China, por exemplo, você só pode comer com a mão direita.
A importância de ter pessoas preocupadas em criar produtos para canhotos busca exatamente mudar essa realidade, afinal, ainda hoje, aqui no Brasil, nós dificilmente cumprimentamos outra pessoa com a mão esquerda.

Lápis de cor sextavado, ideal para canhotos
Precisamos pensar que, pessoas canhotas geralmente são talentosas ao extremo. Beethoven, Michelângelo, Rafael, Leonardo da Vinci, Goethe, Nietzsche, Picasso, entre outros eram canhotos. 


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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Ayrton Senna, grande piloto canhoto

Hoje vamos falar de Ayrton Senna, grande piloto da Fórmula 1, brasileiro, e canhoto.
Senna era o único canhoto da família, e vez ou outra, se vangloriava pelas vantagens que essa diferença poderia lhe trazer.


Encontramos um blog super legal que conta muito sobre o grande Senna, inclusive, algumas curiosidades sobre o fato de ele ser canhoto.

A facilidade de usar a mão esquerda, por exemplo, foi fundamental para o começo de tudo, ainda no kart. As curvas para a direita eram mais difíceis para os pilotos destros, mas acabavam sendo mais fáceis para o nosso ídolo canhoto. Ele tinha força na mão esquerda.

“Completava uma curva a 125km/h, só com a mão esquerda no volante e a direita livre para dar gás no motor com maior facilidade, porque o carburador fica no lado direito do kart. Era espetacular vê-lo chegar na curva. Soltava a mão direita, balançava o kart, não freava, ficava de lado e, quando acelerava, o kart já estava em linha reta.” (Trecho retirado do blog http://ayrtonsennavive.blogspot.com.br)


No blog, encontramos esta foto, de Ayrton Senna na escola (foto bem tradicional aliás), tendo que segurar a caneta com a mão direita. Alguém já passou por isso??



Ayrton Senna aos 5 anos na escola, obrigado a segurar a caneta na mão direita


Encontramos também, em nossas buscas pela internet, uma história pra lá de curiosa... tendo Senna como protagonista e o jornalista brasileiro Lemyr Martins como co-protagonista do caso. Lemyr Martins é o jornalista brasileiro com maior número de GPs cobertos ao vivo e autor dos ótimos, entre eles, "Uma estrela chamada Senna"



A história na íntegra:

Em novembro de 1983 eu tinha três páginas brancas esperando por uma reportagem sobre Ayrton Senna da Silva, um talento promissor que se preparava para entrar na Fórmula 1 e ainda assinava o nome por extenso. Já havia escrito bastante sobre ele e sua campeoníssima carreira na Fórmula Ford, 3 e F 2 000 e tinha louvado seus feitos, como os recordes espetaculares do Silvastone (trocadilho que misturava o sobrenome do jovem piloto ao do circuito de Silverstone). Até apostar eu tinha apostado: ele seria um sucesso na Fórmula 1. Não exatamente no carro da estréia, um Toleman meia potência, mas num futuro próximo.

Bom, então tínhamos que revelar algo de novo sobre o nosso estreante. Os ingleses nem sequer conseguiam pronunciar seu nome. Esforçavam-se, é verdade, mas o melhor que se ouvia dos seus mecanicos na Toleman era um Harryr-tonn desengonçado. Comecei pelo trivial:

- Por que você acha que vai dar certo na Fórmula 1?
- Porque sou canhoto e não sou burro -me respondeu, sem titubear.
Claro que não era burro. Sua biografia de piloto e homem de negócios iriam provar o que já se sabia, mas eu queria um Senna mais inteiro, algo inédito, além do mero currículo e futura promessa da Fórmula 1.

- Bom - concordei, bancando o expert.
- Ser canhoto é vantagem. Principalmente em Mônaco, onde se fazem 2 730 trocas de marchas nas 78 voltas do grande prêmio. Significa que você, ao contrário dos demais pilotos, vai ficar com a mão boa, a esquerda, no volante metade da corrida, usando a direita livremente para cambiar à vontade.

Fiz uma pausa e provoquei.

- Mas quem garante que você não é burro?
Conheci, naquele momento, o Ayrton Senna que iria enfrentar na década seguinte. Pela primeira vez reparei no franzir da sua testa e vi as sobrancelhas formarem dois circunflexos que iria rever cada vez que ele se punha na defensiva.

- É, terei uma certa vantagem em ser canhoto e, como você mesmo disse, principalmente em Mônaco.
Depois, curvou novamente as sobrancelhas e passou a falar do carro, ignorando minha provocação.
O tempo passou, Ayrton Senna já era bicampeão quando a Fórmula 1 enveredou pelo irreversível caminho da cibernética. A grande novidade era o computador a bordo, os chips com seqüência de marchas e a inovadora caixa de cambio automática. Os oito anos de vantagem do Ayrton canhoto iam terminar, pois ser canhoto deixava de ser um privilégio sem a necessidade das sucessivas trocas de marcha. Nada mais lógico do que voltar ao assunto. Minha oportunidade veio no GP de Mônaco de 1991.
- Com o cambio automático você perdeu a vantagem de ser canhoto?
- É, acho que fica tudo igual me respondeu, prendendo a viseira do capacete, e, já virando de costas, concluiu: - Agora somos 27 burros.
Ali, Senna devolveu a ironia guardada na geladeira por 113 grandes prêmios. Assimilei o golpe genial de Ayrton e me calei. O grid era limitado a 26 pilotos. 



FONTES:




Hoje, dividimos com vocês um pouco da história de Ayrton Senna e as vantagens de ser canhoto... Gostaram?
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E aí, quem virou ainda mais fã do nosso eterno piloto?




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